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Maiores mitos sobre seletividade alimentar em bebês e crianças

Dra Camila Garcia

Dra Camila Garcia

A seletividade alimentar é mais comum que você pode imaginar em bebês e crianças. Porém, a boa notícia é que é possível reverter. Para isso, listei alguns mitos para você não acreditar em tudo que ouve.

Ensinar uma criança a comer é trabalho diário, exige paciência e dedicação. E diante de uma dificuldade, o que fazer? Por exemplo, a criança não come e recusa os alimentos. Como agir? Infelizmente existem muitos mitos sobre essa recusa e muita gente dando palpites. 

Nesse momento, a mãe, desesperado porque o filho não come, tenta de tudo, faz o possível para ver a criança comer. Porém, nem imagina que algumas atitudes podem mais atrapalhar do que ajudar. Por isso você deve se informar, entender porque acontece a recusa e se isso é ou não uma seletividade.

Leia até o fim que eu vou explicar o que é seletividade e os principais mitos que cercam esse tema. Assim, você vai saber o que acontece com seu filho e poderá agir da melhor forma. Dessa forma ele vai crescer com hábitos alimentos saudáveis, que é o que toda mãe quer. Horários das refeições na introdução alimentar

Antes de mais nada, é importante você saber que seletividade e a recusa não são a mesma coisa. A recusa é comum e tem um motivo aparente. Basta você prestar atenção e olhar para o seu bebê para entender.  

Geralmente ela é comum antes dos 2 anos e pode acontecer por causa de uma mudança na rotina, de um dentinho nascendo ou a chegada de um irmão. Ser sensível a esses momentos e acolher o seu bebê é importantíssimo.

A seletividade alimentar

A seletividade alimentar propriamente dita é quando a criança recusa alguns alimentos ou tem preferências por um determinado grupo alimentar. Isso ocorre em crianças acima de 2 anos, quando eles já têm um conhecimento sobre os alimentos, e assim seleciona o que comer, interferindo nutricionalmente essa criança.

Existem muitos mitos sobre ela, inclusive crenças antigas trazidas pelas nossas mães e avós e até mesmo por profissionais desatualizados. Vou listar os principais para que você não se engane e saiba exatamente o que seu bebê precisa nesses momentos.

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Mito 1

“Deixa ela com fome”

Uma frase muito comum entre os pais e até, infelizmente, de alguns profissionais da saúde. Porém uma criança seletiva, mesmo com a fome, não come! Não caia nessa! Deixar seu filho por longos períodos sem se alimentar, só vai te deixar mais preocupada ainda e sem fazer o que fazer.

Mito 2

“A seletividade só acontece com frutas, verduras e legumes”

Não! Isso pode acontecer com outros grupos alimentares. Algumas crianças seleciona os alimentos algumas vezes pela textura pastosa, líquida ou batida. Nem sempre são grupos específicos. 

Atitudes erradas

Mito 3

“Abridores de apetite” 

Alguns pais acreditam que são necessários algum tipo de vitamina ou remédio para a criança aceitar os alimentos e nutrientes. Mas abridores de apetite podem até ajudar a criança a comer, porém nem sempre pode ser de uma forma saudável. E tem mais: ela vai tomar remédio a vida toda?

Mito 4 

“A seletividade alimentar é genética”

Uma frase comum também: “O pai não come carne por isso ela não come, isso é genético”. Alimentação não é genética! Intolerâncias, alergias podem ser sim, mas seletividade alimentar não. Se os pais não comem junto com a criança, a probabilidade de ela se interessar pelo alimento é muito pequena.

Mito 5

“É fase, vai passar”

Quantas vezes você já ouviu isso? Muitas vezes! Pode sim ser uma fase, porém se os pais não tomarem uma atitude, não criarem estratégias, essa fase não vai passar. Se não souber como lidar com essa situação, essa criança vai crescer cada vez mais recusando os alimentos. Não deixe isso se agravar! Nunca é tarde para procurar ajuda!  

Ensine seu filho a comer

Alimentação infantil é muito importante para o bom crescimento e desenvolvimento de qualquer criança. Por isso, não acredite nesses mitos, busque informação e ajuda quando precisar para lidar da forma correta.

Cabe a nós, os pais, ensinar a criança a comer, faz parte da educação nutricional. Você acredita que deixar a criança sem comer para ela ficar com fome vai ensiná-la a comer bem? seletividade alimentar e rejeição de alimentos.

Oferecer remédio para abrir o apetite? Até quando? E nesse item, tem mais um agravante: a criança vai comer mais, mas que tipo de alimentos? Comida saudável ou bolachas, biscoitos, doces e industrializados que nós sabemos que não são nem um pouco saudáveis?

Comer não é genético e ninguém nasce sabendo, precisa ensinar sim! Por isso a introdução alimentar é uma fase indispensável para a saúde dos bebês. É nela que ele vai aprender a comer, conhecer os alimentos, formar o paladar e criar hábitos alimentares saudáveis.

Depois disso é possível ensinar? Sim, sempre é possível ensinar e mudar, mas quanto antes melhor. Você sabe como é mais difícil para um adulto mudar seus hábitos alimentares.

Não acredite que é fase. Pode até ser uma fase, por exemplo que os dentinhos estão nascendo, mas ela não passa sozinha. Você tem que agir e lidar da forma correta para manter uma boa educação nutricional. 

Seu filho não come ou parou de aceitar bem os alimentos? Busque informação e ajuda profissional se precisar, mas não faça de tudo no desespero para ver ele comer. Paciência e dedicação são sempre as melhores saídas.

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