Bebê com refluxo é uma complicação gastrointestinal que faz com que o alimento volte do estômago para o esôfago. Todos nós podemos passar por isso em algum momento.
Em algumas pessoas o refluxo passa despercebido, tendo em vista que não causa desconforto nem sintomas aparentes.
No entanto, o refluxo é considerado patológico quando causa desconforto ou está presente com grande frequência.
Nos bebês é muito comum a presença de refluxo. Isso porque seu tubo digestivo ainda está sendo desenvolvido e passará por notáveis transformações ao longo do primeiro ano de vida.
Desta forma, é comum que o bebê sinta desconforto na região abdominal após ser amamentado, podendo até mesmo regurgitar.
Confira a seguir algumas dicas e instruções para você lidar com possíveis episódios de refluxo com seu filho.
Saiba como começar a introdução alimentar do seu bebê.
1. Bebê com refluxo: quando o refluxo passa a ser patológico
Por ter relação com o desenvolvimento natural do estômago e do tubo digestivo, episódios de refluxo até o primeiro ano de vida não são indicativos de complicações maiores por si só.
No entanto, é importante usar a atenção materna para avaliar a resposta do seu bebê frente aos episódios de refluxo.
Se seu filho chora ou demonstra algum desconforto com frequência após a amamentação, é possível que o refluxo esteja em intensidade patológica.
Outro fator importante é o impacto do regurgito sobre a condição nutricional de seu filho. Se seu filho não está ganhando peso da forma esperada, talvez esteja comprometendo sua nutrição.
Por isso é importante levá-lo com regularidade ao pediatra e relatar os episódios de refluxo, caso ocorram.
2. Cuidados básicos para o manejo do refluxo infantil
Para evitar complicações em decorrência do refluxo, você pode inserir alguns cuidados básicos em seu dia-a-dia.
Colocá-lo na posição vertical durante a amamentação pode ajudar em muitos casos.
Isso porque com o corpo ereto o alimento precisaria atuar contra a gravidade para realizar o processo de refluxo, diminuindo assim a frequência dos episódios.
Outro aspecto importante é fracionar as mamadas. Mamando em pouca quantidade várias vezes ao dia melhora os episódios de refluxo.
Por fim, dormir de barriga para cima e com a cabeça um pouco mais elevada que o corpo pode ser importante. Assim como o que acontece quando seu filho é amamentado na vertical, ao dormir com a cabeça elevada torna-se mais difícil os episódios de refluxo.
3. O que fazer se seu filho tiver refluxo gastroesofágico patológico
Se seu filho apresentar sintomas da doença do refluxo gastroesofágico, procure um pediatra e relate o caso. Ele poderá avaliar a situação e informar se trata-se de um caso passível de tratamento medicamentoso ou, em último caso, cirúrgico.
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Alguns sintomas da doença do refluxo gastroesofágico são:
- Boca amarga;
- Choro após amamentação ou alimentação;
- Desconforto na região superior do abdômen;
- Mau hálito;
- Pressão no peito;
- Regurgitação crônica;
- Rouquidão.
Episódios de refluxo são comuns até o primeiro ano de vida e, por conta do desenvolvimento gastrointestinal, é mais comum que tais episódios sejam mais frequentes entre o terceiro e quarto mês de vida.
No entanto, fique atenta aos sinais e sintomas do seu filho após a amamentação. Caso ele apresente dificuldades para ganhar peso, vômitos após a amamentação com frequência e não esteja respondendo bem aos cuidados simples que você pode ter em casa, procure um especialista tão logo for possível.
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