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Bebê com refluxo, o que fazer?

Dra Camila Garcia

Dra Camila Garcia

Bebê com refluxo é uma complicação gastrointestinal que faz com que o alimento volte do estômago para o esôfago. Todos nós podemos passar por isso em algum momento.

Em algumas pessoas o refluxo passa despercebido, tendo em vista que não causa desconforto nem sintomas aparentes.

No entanto, o refluxo é considerado patológico quando causa desconforto ou está presente com grande frequência.

Nos bebês é muito comum a presença de refluxo. Isso porque seu tubo digestivo ainda está sendo desenvolvido e passará por notáveis transformações ao longo do primeiro ano de vida.

Desta forma, é comum que o bebê sinta desconforto na região abdominal após ser amamentado, podendo até mesmo regurgitar.

Confira a seguir algumas dicas e instruções para você lidar com possíveis episódios de refluxo com seu filho.

Saiba como começar a introdução alimentar do seu bebê.

1. Bebê com refluxo: quando o refluxo passa a ser patológico

Por ter relação com o desenvolvimento natural do estômago e do tubo digestivo, episódios de refluxo até o primeiro ano de vida não são indicativos de complicações maiores por si só.

No entanto, é importante usar a atenção materna para avaliar a resposta do seu bebê frente aos episódios de refluxo.

Se seu filho chora ou demonstra algum desconforto com frequência após a amamentação, é possível que o refluxo esteja em intensidade patológica.

Outro fator importante é o impacto do regurgito sobre a condição nutricional de seu filho. Se seu filho não está ganhando peso da forma esperada, talvez esteja comprometendo sua nutrição.

Por isso é importante levá-lo com regularidade ao pediatra e relatar os episódios de refluxo, caso ocorram.

2. Cuidados básicos para o manejo do refluxo infantil

Para evitar complicações em decorrência do refluxo, você pode inserir alguns cuidados básicos em seu dia-a-dia.

Colocá-lo na posição vertical durante a amamentação pode ajudar em muitos casos.

Isso porque com o corpo ereto o alimento precisaria atuar contra a gravidade para realizar o processo de refluxo, diminuindo assim a frequência dos episódios.

Outro aspecto importante é fracionar as mamadas. Mamando em pouca quantidade várias vezes ao dia melhora os episódios de refluxo.

Por fim, dormir de barriga para cima e com a cabeça um pouco mais elevada que o corpo pode ser importante. Assim como o que acontece quando seu filho é amamentado na vertical, ao dormir com a cabeça elevada torna-se mais difícil os episódios de refluxo.

3. O que fazer se seu filho tiver refluxo gastroesofágico patológico

Se seu filho apresentar sintomas da doença do refluxo gastroesofágico, procure um pediatra e relate o caso. Ele poderá avaliar a situação e informar se trata-se de um caso passível de tratamento medicamentoso ou, em último caso, cirúrgico.

Veja também: Como preparar o feijão para não dar gases no bebê

Alguns sintomas da doença do refluxo gastroesofágico são:

  • Boca amarga;
  • Choro após amamentação ou alimentação;
  • Desconforto na região superior do abdômen;
  • Mau hálito;
  • Pressão no peito;
  • Regurgitação crônica;
  • Rouquidão.

Episódios de refluxo são comuns até o primeiro ano de vida e, por conta do desenvolvimento gastrointestinal, é mais comum que tais episódios sejam mais frequentes entre o terceiro e quarto mês de vida.

No entanto, fique atenta aos sinais e sintomas do seu filho após a amamentação. Caso ele apresente dificuldades para ganhar peso, vômitos após a amamentação com frequência e não esteja respondendo bem aos cuidados simples que você pode ter em casa, procure um especialista tão logo for possível.

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